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O que é Tuberculose?

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.

Quais são as manifestações clínicas da tuberculose?

A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, principalmente a positiva à baciloscopia, pois é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.

A forma extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com o HIV, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.

Quais são os sintomas da tuberculose?

O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório, que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigado para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como:

  • Febre vespertina

  • Sudorese noturna

  • Emagrecimento

  • Cansaço/fadiga

 

Como a tuberculose é transmitida?

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos.

Calcula-se que durante um ano em uma comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.

Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.

IMPORTANTE: a tuberculose NÃO se transmite por objetos compartilhados, como talheres, copos, entre outros.

Tuberculose
Âncora 1

O que é Hepatite B?

A Hepatite B é um dos cinco tipos de hepatites existentes no Brasil é causada por vírus. Em 2018, foi responsável por 13.922 (32,8%) dos casos de hepatites notificados no Brasil. 

O vírus da Hepatite B está relacionado a 21,3% das mortes relacionadas às hepatites entre 2000 e 2017.

Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. 

A principal forma de prevenção é por meio da vacinação.

Quais são os sintomas da Hepatite B?

Na maioria dos casos, a Hepatite B não apresenta sintomas e muitas vezes a doença é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado (cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados), que costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença.

A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção, exigindo preparação dos profissionais da saúde para ofertar a testagem rápida para a população. Os pacientes também podem solicitar espontaneamente a realização do teste rápido nas unidades básicas de saúde.

Como prevenir a Hepatite B?

A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a Vacina..

Outras formas de prevenção devem ser observadas, como usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.

Como a Hepatite B é transmitida?

A Hepatite B pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a hepatite b crônica.

A investigação para hepatite B deve ser feita em todas as gestantes a partir do primeiro trimestre ou quando do início do pré-natal (primeira consulta), sendo que o exame pode ser feito por meio laboratorial e/ou testes rápidos. 

Para gestantes com resultado de teste rápido para hepatite B não reagente e sem história de vacinação prévia, recomenda-se a vacinação em 3 doses.

As gestantes que apresentem resultado do teste rápido reagente para hepatite B  deverão complementar a avaliação com solicitação de exame específico e carga viral da hepatite B e, caso confirmado o resultado, a gestante pode ter indicação de profilaxia com tenofovir (TDF) a partir do 3º trimestre da gestação, caso atenda aos critérios estabelecidos no PCDT de Prevenção da Transmissão Vertical.

Para todas as crianças expostas à hepatite B durante a gestação está recomendada a vacina e imunoglobulina (IGHAHB) para hepatite B, preferencialmente nas primeiras 24 horas do pós-parto – essas medidas realizadas em conjunto previnem a transmissão perinatal da hepatite B em mais de 90% dos recém-nascidos. A referência à maternidade/casa de parto é de responsabilidade da equipe de saúde que acompanha a gestante com hepatite B e deve ser documentada no cartão da gestante.

Hepatite B

O que é Difteria?

Difteria é uma doença grave causada por uma toxina de uma bactéria, que se aloja geralmente nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas do corpo, além da pele. É uma doença transmissível aguda, toxi-infecciosa e imunoprevenível. Essa toxina causa uma camada espessa na parte de trás do nariz ou da garganta, o que dificulta engolir e respirar, podendo ser fatal.

Quem está em risco?

Crianças abaixo de 5 anos e adultos acima de 60 anos de idade são os mais acometidos pela doença. Pessoas que não mantém o calendário de vacinação em dia contra a bactéria também correm o risco de adquirí-la.

Sinais e sintomas

A difteria se inicia com dor de garganta, febre leve e calafrios. Depois, torna-se difícil para engolir ou respirar.

A toxina produzida pela bactéria também pode afetar o coração, causando ritmo cardíaco anormal e até mesmo insuficiência cardíaca. Também pode afetar o sistema nervoso e levar à paralisia.

Transmissão

A difteria é transmitida quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Este indivíduo pode transmitir a doença por até duas semanas após a infecção.

Prevenção

A melhor forma de proteção contra difteria é a vacinação. Medidas de higiene como lavar as mãos com frequência e cobrir a boca ao tossir também são hábitos que evitam a infecção.

Difteria

O que é Tétano?

Tétano é uma doença grave, causada por uma exotoxina produzida pela bactéria Clostridium tetani, que causa espasmos musculares dolorosos e pode ser fatal.

 Sinais e sintomas

Os sintomas do tétano nas crianças começam com dor de cabeça, contração mandibular e espasmos musculares. O tétano também causa rigidez muscular em todo o corpo, dificuldade para engolir, convulsões, febre, suor, pressão e ritmos cardíacos elevados.

É uma doença muito perigosa, pois pode causar dificuldade respiratória e paralisia. Os espasmos musculares podem ser fortes o suficiente para quebrar ossos em crianças pequenas.

Uma a cada cinco pessoas que contraem a doença, vão a óbito. 

 

Transmissão

A bactéria que causa o tétano é encontrada no solo, na poeira e em estrume. Ela pode entrar no corpo por corte, machucado ou até mesmo perfuração com agulha na pele. A pessoa também pode se infectar após uma queimadura ou quando é mordida por um animal.

O tétano não é transmitido de uma pessoa para outra.

Prevenção

A melhor forma de se proteger contra o tétano é com a vacinação. O cuidado imediato da ferida também pode ajudar a prevenir a infecção. Não adie os primeiros socorros de feridas leves e não infectadas, como bolhas, arranhões ou qualquer ruptura na pele. Lave as mãos frequentemente com água e sabão. Consulte a seção Calendários de Vacinação para mais informações sobre vacinação.

Tétano

O que é Coqueluche?

A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que compromete o aparelho respiratório humano.

 

Quem está em risco?

Apesar dos adultos apresentarem menos complicações que as crianças, eles podem ser fonte de infecção para os bebês com quem convivem. A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil. A maioria dos casos e óbitos se concentram em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida. Entre 2016 a 2017, cerca de 90% dos casos de coqueluche que evoluíram a óbito, ocorreram em lactentes menores de 6 meses.

Sinais e sintomas

A coqueluche pode causar complicações sérias e por vezes fatais em bebês e recém-nascidos. Os acessos de tosse podem durar várias semanas ou meses. Bebês e recém-nascidos podem sentir-se angustiados e ficarem azulados (cianose) devido à dificuldade em respirar. Em bebês muito novos a tosse pode não ser particularmente perceptível, mas podem haver breves períodos em que eles param de respirar (apneia). Cerca de metade dos bebês com menos de um ano de idade, que contraem coqueluche, podem precisar de cuidados hospitalares.

As complicações da coqueluche podem incluir sinusite, pneumonia, otite média, perda de peso, incontinência urinária, fratura de costela e desmaio. Mais de 90% dos bebês menores de 2 meses infectados pela coqueluche, são hospitalizados devido a complicações associadas à doença.

Transmissão

A coqueluche é transmitida facilmente de pessoa para pessoa por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Muitos recém-nascidos podem contrair a coqueluche de irmãos ou irmãs mais velhos, outros membros da família ou cuidadores, que podem não saber que têm a doença, sendo os familiares a principal fonte de infecção em crianças menores de 6 meses, principalmente a mãe, responsável pela transmissão de 39% dos casos, pais por 16% dos casos, e os irmãos por 16 a 43% dos casos. 

 

 Prevenção

Todas as crianças a partir de dois meses de idade, e todos os adultos precisam de proteção contra difteria, tétano e coqueluche. As doses de reforço da vacina são necessárias a cada dez anos ao longo da vida.

Segundo o Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é recomendado para as gestantes, a partir da 20ª semana de gestação, uma dose da vacina dTpa (difteria, tétano e pertussis acelular). Além do PNI, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomendam a vacinação com dTpa a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.

Gestantes nunca vacinadas e/ou com o histórico vacinal desconhecido, recomenda-se pelo menos duas doses de dT e uma dose de dTpa. Deve-se apenas garantir que a dTpa seja feita após a 20ª semana de gestação, e que o intervalo entre as doses seja de pelo menos 1 mês.

A vacina dTpa é inativada, ou seja, são usados somente partes das bactérias mortas e não apresentam riscos de causar infecção na gestante e no bebê. 

A imunização materna também é importante para a prevenção da coqueluche em bebês menores de 6 meses, pois além de proteger a mãe, pode ajudar a proteger o bebê através da transferência de anticorpos que ocorre durante a gestação, até que completem o seu esquema vacinal primário.

Além da vacinação da gestante, a Sociedade Brasileira de Imunizações e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam um esquema de 5 doses para crianças: aos 2, 4 e 6 meses com reforço aos 15 meses. Um segundo reforço deve ser aplicado aos quatro anos de idade. 

Consulte a seção Calendários de Vacinação para mais informações sobre vacinação. Outras medidas de prevenção incluem hábitos simples de higiene como cobrir a boca e o nariz com um lenço ao tossir ou espirrar; não beijar o bebê no rosto e nas mãos; lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos e evitar contato com pessoas doentes são importantes para evitar a transmissão da coqueluche.

Coqueluche

O que é Poliomielite?

A Poliomielite ou 'Paralisia Infantil' é uma doença causada pelo poliovírus dos sorotipos 1, 2 e 3. Esse vírus pode causar paralisia para toda a vida e pode ser fatal.

Quem está em risco?

A poliomielite afeta principalmente crianças menores que 5 anos de idade. Pessoas que viajam para algumas regiões da África e da Ásia também podem adquirir a doença.

Sinais e sintomas

A maioria dos infectados pelo poliovírus não apresentam sintomas, e algumas pessoas podem apresentar sinais parecidos com os da gripe, que duram de dois a cinco dias. Em alguns casos, um a cada 200 infectados, pode apresentar fraqueza ou paralisia nos braços, pernas ou ambos, que pode durar por toda a vida.

Mesmo crianças que parecem totalmente recuperadas podem desenvolver novas dores musculares, fraqueza ou paralisia quando adultas, depois de 15 ou 40 anos da infecção pelo poliovírus. Dentre 100 infectadas, duas a dez crianças morrem por parada respiratória, quando o vírus afeta os músculos respiratórios.

 

Transmissão

O poliovírus é muito contagioso. É transmitido pelo contato com as fezes ou por gotículas de espirros ou de tosse de infectados. Se a pessoa entrar em contato com as fezes ou secreções do infectado com as mãos e tocar a boca, ela pode ser infectada. Além disso, objetos como brinquedos, que estejam contaminados e que possam ser colocados na boca, também podem causar a infecção.

A pessoa portadora do vírus pode transmiti-lo a outras imediatamente antes, e geralmente 1 a 2 semanas depois, de desenvolver os sintomas. O vírus pode viver nas fezes de infectados por muitas semanas e pode contaminar o alimento e a água quando estas pessoas não lavam as mãos.

 

Prevenção

A única forma de proteção contra a poliomielite é a vacinação.

Poliomielite

O que é Hib?

A Hib (ou Haemophilus influenzae tipo b) é uma bactéria que pode estar presente no nariz e na garganta e causar diversas doenças graves, como MENINGITE (uma infecção do cérebro e da medula espinhal). 20 a 40% das crianças que desenvolvem MENINGITE causada por Hib apresentam complicações de longo prazo, incluindo cegueira, surdez e deficiências de aprendizagem. Mesmo com o tratamento, cerca de 1 em cada 20 crianças que desenvolvem a MENINGITE causada por Hib vem à óbito.

 

Como é transmitida?

As bactérias da Hib são encontradas no nariz e na garganta e geralmente não causam problemas; mas se elas passarem para a corrente sanguínea, podem causar doença. Algumas pessoas não têm nenhum sintoma de infecção por Hib, mas ainda podem transmitir as bactérias para os outros. A Hib pode ser transmitida por gotículas para outras pessoas, quando se tosse ou espirra.

Quem está em risco?

Qualquer um pode pegar a doença causada por Hib, mas 9 de 10 casos ocorrem em bebês e crianças pequenas (<5 anos de idade). Crianças com sistema imunológico debilitado (incluindo as infectadas por HIV) também correm mais risco de apresentar doença causada por Hib. O risco de doença por Hib é maior em áreas superlotadas e em condições ruins de vida.

 

Quais são os sintomas?

Os sintomas da infecção por Hib podem levar de 2 a 10 dias para aparecer. Se as bactérias da Hib alcançarem a corrente sanguínea, elas podem causar doenças com sintomas que variam dependendo de qual parte do corpo está infectada. Febre alta é um sintoma comum das infecções mais graves. A infecção por Hib pode causar meningite, uma infecção do tecido que reveste o cérebro. Os sintomas da meningite incluem febre, convulsão, dor de cabeça, rigidez da nuca e sensibilidade à luz. A infecção por Hib pode causar epiglotite, uma infecção da epiglote, que é a lâmina que cobre a entrada da laringe. Isso pode causar dor de garganta e dificuldade para respirar e engolir. A infecção por Hib também pode causar pneumonia, uma infecção dos pulmões. Os sintomas da pneumonia incluem tosse e respiração rápida. A infecção por Hib pode provocar doenças menos graves, como sinusite (infecção dos seios da face), conjuntivite e otite média (infecção do ouvido médio).

 

Como proteger o seu filho?

A transmissão da doença causada por Hib pode ser evitada pela vacinação e também pela lavagem das mãos, melhora do fornecimento de água e saneamento, e reduzindo a poluição do ar doméstico. A vacinação é uma maneira altamente efetiva de prevenir doenças causadas pela Hib. Após a introdução dos programas de vacinação contra Hib, houve uma queda substancial (mais de 90%) no número de casos da doença nos países que implementaram esta vacina.

Hib

O que é Rotavírus?

O ROTAVÍRUS causa diarreia e vômito severos. A diarreia e o vômito frequente podem levar a uma desidratação grave, e caso a desidratação não for tratada, pode levar à morte.

 

Quem está em risco?

A doença afeta principalmente bebês e crianças pequenas.

 

Sinais e sintomas

O ROTAVÍRUS causa febre, diarreia aquosa, vômitos e dor no estômago. Esses sintomas podem durar de três a oito dias e podem levar a desidratação grave (perda de fluidos corporais).

A desidratação é muito perigosa, especialmente para bebês, crianças pequenas, idosos e pessoas com outras doenças. Os sintomas de desidratação incluem diminuição da urina, boca e garganta secas e tontura quando em pé.

Transmissão

O ROTAVÍRUS é transmitido facilmente. Ele permanece nas fezes das pessoas infectadas, e é transmitido pelas mãos, fraldas ou objetos como brinquedos, trocadores e maçanetas sujas de fezes. A doença geralmente se alastra entre famílias, hospitais e escolas. O vírus permanece nos objetos por vários dias, a não ser que seja eliminado por um desinfetante. Entretanto, mesmo limpando tudo corretamente, é muito difícil prevenir a infecção.

 

Prevenção

O melhor meio de proteção contra o rotavírus é a vacinação. Outras ações de prevenção incluem práticas de higiene e consumo adequado de alimentos, tais como:

- Lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, tocar em animais;

- Lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos;

- Guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação.

Rotavírus

O que é doença Pneumocócica?

A doença pneumocócica é uma infecção sintomática causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, usualmente referida como pneumococo. O termo doença pneumocócica invasiva é utilizado para infecções pneumocócicas que ocorrem em áreas do corpo normalmente estéreis, sendo mais graves e invasivas.

Quem está sob risco?

Qualquer pessoa pode ter doença pneumocócica, mas a idade e certas condições clínicas são os principais fatores de risco. Crianças menores de 5 anos (principalmente as menores de 2 anos), idosos e pessoas com doenças como HIV/AIDS, anemia falciforme, diabetes, doenças crônicas que afetam o coração, pulmões, rins ou fígado, são muito mais propensas a adoecerem de forma grave e até fatal.

Sinais e sintomas

Os sintomas da doença pneumocócica dependem da parte do corpo infectada.

Confira os sintomas de algumas das manifestações da doença pneumocócica:

 

 

Transmissão

O pneumococo pode ser transmitido através de gotículas para outras pessoas pelo contato com saliva ou secreções respiratórias e mesmo não apresentando os sintomas, as pessoas podem carrear as bactérias no nariz e garganta.

Prevenção

Você pode prevenir a doença pneumocócica seguindo os 5 passos abaixo:

1 Lavar as mãos regularmente e com cuidado, principalmente depois de tocar o nariz e a boca e antes de manusear alimentos;

2 Garantir uma nutrição saudável;

3 Não compartilhar mamadeiras, copos ou utensílios de cozinha;

4 Beber água potável;

5 Vacinação.

A vacinação é muito eficaz na prevenção de infecções pneumocócicas.

Pneumocócica

O que é Meningite?

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A meningite pode ser causada por vírus ou por bactéria, que é mais grave. 

O risco de contrair meningite é maior entre crianças menores de cinco anos, principalmente até um ano, no entanto pode acontecer em qualquer idade.

A principal forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação.

Quais são os sintomas da meningite?

A meningite é uma síndrome na qual, em geral, o quadro clínico é grave, por isso no momento em que achar que você ou alguém pode estar com sintomas de meningite deve procurar atendimento médico o mais rápido possível. Um médico pode determinar se você tem a doença, o tipo de meningite e o melhor tratamento.

Os sintomas da meningite incluem início súbito de febre, dor de cabeça e rigidez do pescoço. Muitas vezes há outros sintomas, como:

  • Mal-estar

  • Náusea

  • Vômito

  • Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz)

  • Status mental alterado (confusão)

 

Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite bacteriana podem aparecer,  como: convulsões, delírios, tremores e coma.

Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se mal ou parecer letárgico ou irresponsivo a estímulos. Também podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais.

Na septicemia meningocócica (também conhecida como meningococemia) que é uma uma infecção na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis, além dos sintomas descritos acima, podem aparecer outros como:

  • Fadiga

  • Mãos e pés frios

  • Calafrios

  • Dores severas ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdomen (barriga)

  • Respiração rápida

  • Diarréia

  • E, manchas vermelhas pelo corpo.

 

Como a meningite é transmitida?

 

  • Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como é o caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli.

  • É importante saber que algumas pessoas podem transportar essas bactérias dentro ou sobre seus corpos sem estarem doentes. Essas pessoas são chamadas de “portadoras”. A maioria dessas pessoas não adoecem, mas ainda assim pode espalhar as bactérias para outras pessoas.

Meningite

O que é Gripe (Influenza)?

A gripe é uma doença grave e contagiosa, que pode levar a hospitalização e, às vezes, à morte. O vírus influenza A e B, principais causadores da doença, são responsáveis pelas epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

 

Quem está em risco?

Algumas pessoas apresentam um risco maior de complicações relacionadas à gripe. Entre esses estão: crianças menores de cinco anos, especialmente as abaixo de dois anos de idade; pessoas com mais de 65 anos de idade; mulheres grávidas ou com duas semanas pós-parto; e pessoas com doenças crônicas como asma, transtornos neurológicos, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença cardíaca, doenças sanguíneas, entre outras enfermidades.

 

Sinais e sintomas

Os sintomas da gripe incluem febre, tosse, dor de garganta, secreção nasal, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios, cansaço e, às vezes, diarreia e vômito.

É importante observar os sinais de emergência em crianças: respiração rápida ou dificuldade para respirar, pouca ingestão de líquidos, pele com coloração azulada, irritabilidade e não acordar ou interagir. E também se os sintomas melhorarem, mas retornarem com febre e tosse mais intensa, ou febre com manchas vermelhas na pele. Em adultos, os sinais de alerta são dificuldade de respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito e no abdômen, tontura repentina, confusão e vômitos persistentes.

 

Transmissão

A transmissão ocorre principalmente quando pessoas infectadas tossem, espirram ou falam e eliminam gotículas contendo o vírus. Essas gotículas podem entrar em contato com a boca ou nariz de outros indivíduos e possivelmente serão inaladas, chegando até os pulmões. Também é possível contrair a gripe ao tocar uma superfície, ou objeto que tenha o vírus influenza e depois encostar nos olhos, boca ou nariz.

Prevenção

A prevenção da gripe é feita pela vacinação e por ações preventivas diárias como: lavar as mãos, principalmente antes das refeições; cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir; não compartilhar itens de uso pessoal, como copos e talheres; e manter os ambientes ventilados.

Gripe

O que é Febre Amarela?

É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

Quem está em risco?

Pessoas que residem ou viajam para as áreas tropicais e subtropicais da América do Sul e África.

A febre amarela é uma doença endêmica no Brasil (região amazônica). Nas regiões além da Amazônia, epidemias são registradas ocasionalmente, caracterizando a reemergência do vírus no país.

Sinais e sintomas

Os sintomas iniciais de febre amarela são início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça forte, dor nas costas e no corpo em geral, náuseas e vômitos, cansaço e fraqueza. A maioria das pessoas melhoram após esses sintomas iniciais.

Entretanto, aproximadamente 15% dos infectados poderão ter um breve período sem sintomas e desenvolver a forma mais grave da doença. Nesses casos, a pessoa pode ter sintomas como febre alta, icterícia, sangramento e, eventualmente, choque e falência múltipla dos órgãos. Cerca de 20 a 50% dos acometidos com essa forma da doença, podem ir a óbito.

Transmissão

O vírus é transmitido para as pessoas pela picada de um mosquito infectado.1 Em áreas florestais o vetor principal é o mosquito do gênero Haemagogus. Já no meio urbano, o mosquito Aedes aegypti é o principal transmissor.

Prevenção

A febre amarela pode ser prevenida através da vacinação. Os viajantes que vão para as áreas de risco devem tomar a vacina.

O uso de repelentes também é recomendado. Se possível, utilizar blusas de mangas compridas, calças e meias para evitar as picadas. Colocar também, repelente sobre as roupas para proteção extra.

É importante evitar o horário de pico das picadas do mosquito, geralmente ao entardecer, e se possível, permanecer em ambientes fechados com ar condicionado ligado nesses horários.

Febre Amarela

O que é Hepatite A?

A hepatite A é uma doença contagiosa causada pelo vírus A (HAV) que causa inflamação no fígado. Geralmente, não apresenta sintomas. Quando surgem os sintomas, costuma aparecer de 15 a 50 dias após a infecção. Em casos raros, a hepatite A causa insuficiência hepática e até morte.

Quem está em risco?

Pessoas que viajam ou vivem em países onde a doença é comum, quem teve relações sexuais com infectados pelo vírus da hepatite A, usuários de drogas ilícitas (injetáveis ou não), pessoas com distúrbios de coagulação e pessoas que convivem com infectados pelo vírus (familiares ou cuidadores).

Sinais e sintomas

Os sintomas geralmente surgem de duas a sete semanas após a infecção. O paciente apresenta febre, náusea, vômito, fezes cinzentas, cansaço, dor abdominal, dor nas articulações, perda de apetite, urina escura e icterícia. Nem todo infectado apresenta os sintomas, sendo a ocorrência mais comum em adultos. Usualmente duram menos de dois meses, mas algumas pessoas podem continuar com os sintomas por até seis meses.

Transmissão

O vírus da hepatite A é transmitido via fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados. A doença pode ser transmitida quando uma pessoa infectada não lava as mãos adequadamente ou quando há manipulação de material com contaminação fecal (fraldas, penico) de pessoas infectadas e logo após manipular objetos ou alimentos sem higienizar as mãos. Também é transmitido quando há relações sexuais com pessoas infectadas.

A contaminação da comida pode ocorrer em qualquer ponto: no cultivo, na colheita, no processamento, na manipulação e até após o cozimento. Isto geralmente ocorre onde a hepatite A é comum e locais com condições sanitárias mais precárias.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a hepatite A é a vacinação. Outras formas de prevenção são: lavar as mãos após ir ao banheiro e antes de comer ou preparar alimentos; cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente frutos do mar e carne de porco; e lavar adequadamente talheres, copos, pratos e mamadeiras.

Hepatite A

O que é Varicela (Catapora)?

A catapora é uma infecção altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-zoster, que causa febre e manchas vermelhas com coceira.

É uma das doenças mais comuns em crianças menores de 10 anos. Crianças acometidas com a doença podem perder até uma semana de aula.

Quem está em risco?

Qualquer pessoa que não tenha tido catapora ou que não foi vacinada contra a doença pode contraí-la. Porém, a doença é mais perigosa especialmente em recém-nascidos e indivíduos com a defesa imunológica comprometida.

Sinais e sintomas

A doença normalmente causa manchas vermelhas com bolhas e coceira na pele, febre, dor de cabeça e cansaço. Algumas crianças têm apenas poucas lesões de catapora, mas em outras, elas podem se disseminar pelo corpo todo. Em alguns casos a catapora pode causar sérias complicações, como infecções na pele, desidratação, pneumonia e encefalite (inchaço do cérebro).

Transmissão

A catapora se propaga das seguintes formas: de mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação; por gotículas respiratórias no ar (tosse ou espirro); contato com a pele (apertos de mão ou abraços); por toque em uma superfície contaminada (cobertor ou maçaneta).

Prevenção

A melhor forma de se prevenir é receber a vacina contra catapora. A vacinação é importante porque preserva não só a pessoa contra as doenças, mas todos em sua comunidade. Existem outras medidas de prevenção e controle da doença como: evitar ao máximo o contato com pessoas que estejam com a doença, desinfecção dos objetos contaminados e lavar as mãos após tocar as lesões.

Catapora

O que é Sarampo?

Sarampo é uma doença respiratória altamente contagiosa causada por um vírus, e que causa febre e erupções cutâneas. Em algumas crianças, pode causar pneumonia, surdez e dano cerebral para toda a vida. Em casos raros, pode ser fatal.

Quem está em risco?

Qualquer pessoa não vacinada pode estar em risco, mas ele é maior e há mais chances de complicações em bebês e crianças pequenas, tanto que parte delas necessita de hospitalização quando infectadas.

Sinais e sintomas

O primeiro sinal é normalmente uma febre muito alta. Outros sintomas que podem ocorrer são tosse, coriza e vermelhidão nos olhos. Na pele, surgem erupções pequenas e vermelhas que começam na cabeça e se espalham para o restante do corpo. Também pode ocorrer diarreia e infecção no ouvido.

As complicações sérias são mais comuns em crianças menores de 5 anos de idade, ou adultos acima de 30 anos. As mais sérias incluem cegueira, encefalite (uma infecção que causa inchaço do cérebro), diarreia severa e desidratação relacionada, entre outras.

Transmissão

O sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo. A transmissão pode ocorrer quando uma pessoa infectada com o vírus do sarampo respira, tosse ou espirra. O vírus permanece ativo e contagioso no ar ou em superfícies infectadas por até 2 horas. Também é possível contrair a doença de alguém infectado antes mesmo que esta apresente erupções vermelhas na pele. Quase todos que não se vacinaram contra o sarampo são infectados quando expostos ao vírus.

Prevenção

A melhor forma de se proteger é se vacinar contra o sarampo, caxumba e rubéola, em uma única vacina.

Lavar as mãos com frequência, evitar tocar os olhos, o nariz e a boca com mãos sujas, cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir com um lenço e evitar contato com pessoas infectadas são outras formas de se prevenir contra a sarampo.

Sarampo

O que é Caxumba?

Caxumba é uma doença altamente contagiosa, causada pelo vírus Paramixovírus. É mais comum em crianças no período pré-escolar e em adolescentes, mas também pode afetar adultos em qualquer idade. Em alguns casos, causa graves complicações, e em casos raros, pode ser fatal.

Quem está em risco?

As crianças são as mais atingidas pela doença, costumam ocorrer surtos da doença no inverno.

Sinais e sintomas

O principal e mais comum sintoma da caxumba é o aumento das glândulas salivares próximas ao ouvido, acompanhado de febre. Os primeiros sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, perda de apetite e fraqueza. Porém, algumas pessoas que contraem a doença não manifestam seus sintomas.

Na maioria das crianças o quadro é leve, porém pode se tornar grave, desenvolvendo sequelas. A doença pode evoluir ainda para quadros mais severos como meningite, surdez (temporária ou permanente), encefalite (inchaço do cérebro), mastite (inchaço dos seios), orquite (inchaço dos testículos) e ofrite (inchaço dos ovários).

Transmissão
 

A caxumba é transmitida através de gotículas, quando a pessoa infectada tosse ou espirra, ou por contato direto com a saliva de pessoas com vírus. A transmissão indireta é menos frequente, mas pode ocorrer pelo contato com objetos e/ou utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou boca.

O vírus pode ser espalhado antes das glândulas incharem e por até cinco dias depois.

Prevenção

A vacinação é a forma mais eficiente de prevenir a ocorrência da doença. É recomendado que seja administrado nas crianças a vacina combinada contra sarampo, caxumba e rubéola, podendo esta ter proteção contra catapora também (tetra viral).

Caso uma pessoa seja infectada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfectar os objetos contaminados com secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. A vacinação de bloqueio é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes.

Medidas de higiene como lavar as mãos e cobrir a boca ao tossir ou espirrar também são capazes de prevenir a caxumba.

Caxumba

O que é Rubéola?

Rubéola é uma doença causada pelo Rubella vírus. A infecção é geralmente leve, com febre e manchas vermelhas na pele. Entretanto, em mulheres grávidas, o vírus pode causar sequelas irreversíveis no feto.

Quem está em risco?

A rubéola acomete principalmente crianças entre 5 e 9 anos.

A doença é leve em crianças e as complicações não são comuns, sendo mais frequentes nos adultos. Em casos raros, a rubéola pode causar problemas sérios como infecção no cérebro e sangramentos. O vírus é mais perigoso para bebês que ainda não nasceram. A infecção durante a gravidez pode causar aborto ou sequelas irreversíveis como surdez, cegueira e má formação cardíaca.

Sinais e sintomas

Em crianças, a rubéola geralmente causa febre baixa e manchas avermelhadas na pele que se iniciam no rosto e espalham para o resto do corpo. Os sintomas duram de dois a três dias.

A rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico.

Antes das manchas avermelhadas aparecerem, crianças mais velhas e adultos também podem apresentar glândulas inchadas, sintomas como os da gripe (tosse, coriza e olhos avermelhados) e dor nas articulações, especialmente em mulheres jovens.

Cerca da metade das pessoas que são infectadas pela rubéola não apresentam sintomas. Apesar de não ser grave, a rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar sequelas irreversíveis no feto como glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento, surdez e outras.

Transmissão

A rubéola é transmitida quando a pessoa infectada tosse ou espirra. A doença é mais contagiosa quando o indivíduo infectado apresenta manchas vermelhas na pele, mas pode ser transmitida até sete dias antes das manchas vermelhas aparecerem. As pessoas que não apresentam sintomas também podem transmitir o vírus.

A rubéola congênita acontece quando a mulher grávida adquire rubéola e infecta o feto porque o vírus atravessa a placenta.

Prevenção

A imunidade é adquirida pela infecção natural ou por vacinação, sendo duradoura após infecção natural e permanecendo por quase toda a vida após a vacinação. Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento.

A melhor forma de prevenção contra a rubéola é se vacinando contra sarampo, caxumba e rubéola com uma vacina combinada. Todas as crianças devem tomar a vacina.

Gestantes não podem ser vacinadas. No caso de infecção, recomenda-se que a pessoa infectada fique afastada de quem não contraiu a doença.

Rubéola

O que é Dengue?

A dengue é uma doença febril grave causada por um vírus. Existem quatro tipos de vírus da dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para o mesmo. O transmissor da dengue é o mosquito Aedes aegypti.

Quem está em risco?

Há risco para qualquer um que viaja ou vive nas regiões tropical ou subtropical do mundo, onde o vírus é encontrado.

 

Sinais e sintomas

A maioria das pessoas que são infectadas não apresentam sintomas ou tem sintomas leves. Os sintomas mais leves podem ser confundidos com outras doenças que causam febre ou com os sintomas da gripe. Geralmente a recuperação ocorre em cerca de uma semana. Os sintomas usuais da dengue são febre, podendo vir ou não acompanhada de dores de cabeça, atrás dos olhos, muscular ou nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, náusea e vômito. 

A forma grave da doença pode causar choque, hemorragia interna e até a morte. Os sinais de alerta são fortes dores de estômago ou vômito (ao menos três episódios de vômito em 24 horas), sangramento do nariz ou gengivas, vômito com sangue ou sangue nas fezes, sonolência ou irritabilidade, pele pálida, fria ou úmida e dificuldade para respirar. Se houver esses sinais 24 a 48 horas após a febre ceder, é necessário levar o paciente ao hospital imediatamente.

Transmissão

O vírus é transmitido por picada pelo mosquito Aedes aegypti, também responsável pela transmissão dos vírus da Chikungunya e da Zika.

 

Prevenção

Os mosquitos que transmitem a dengue, geralmente picam durante o dia. A melhor prevenção é evitar a picada fazendo uso de repelente de insetos, ar condicionado, telas nas portas e janelas, e uso de camisas com mangas longas e calças. Uma vez por semana, esvazie e escove, vire, cubra ou jogue fora itens que armazenam água, como pneus, baldes, vasos, brinquedos ou latas de lixo. Verifique dentro e fora de casa. 

A vacinação também é uma forma de prevenção e está recomendada apenas para quem foi previamente infectado pelo vírus (soropositivo).

Dengue

O que é HPV?

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) muito comum. É tão comum que praticamente todos os homens e mulheres sexualmente ativos podem ser infectados em algum momento da vida. Há vários tipos de HPV, sendo que pelo menos 13 deles são considerados cancerígenos. Dentre estes, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.

 

Quem está em risco?

Qualquer pessoa que seja sexualmente ativa pode contrair HPV, inclusive se tiver relação sexual com apenas um parceiro durante a vida. Também é possível desenvolver os sintomas anos depois que houve relação sexual com quem está infectado, sendo difícil detectar quando houve essa infecção.

 

Sinais e sintomas

Na maioria dos casos, o HPV é eliminado naturalmente pelo organismo humano e não causa problemas, mas quando ele permanece, pode causar verrugas genitais e câncer. As verrugas genitais aparecem como um ou vários pequenos inchaços na área genital. Podem ser pequenos ou grandes, mais altos ou achatados, ou com aspecto de couve-flor.

Alguns tipos de HPV podem causar câncer no colo do útero ou outros cânceres, como o anal, na garganta, incluindo na base da língua e amígdalas.

 

Transmissão

É transmitido através do contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de contágio é pela via sexual, que inclui contato oral genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Também pode haver transmissão durante o parto.

Prevenção

A prevenção pode ser realizada de várias maneiras:

- Vacinação: muito eficaz, protege homens e mulheres contra as doenças causadas pelo HPV.

- Exame preventivo para câncer do colo do útero: é recomendado que a coleta para o exame preventivo (Papanicolau ou citopatológico) seja iniciada aos 25 anos de idade para mulheres que tiveram ou têm atividade sexual e os exames periódicos devem seguir até os 64 anos. Fale com seu médico para saber o momento ideal para realizar o preventivo.

- Se você é sexualmente ativo: use camisinha em todas as relações sexuais, pois diminui a chance de infecção com o vírus.

HPV

O que é Herpes Zóster?

Herpes, ou cobreiro é uma doença causada pelo Vírus Varicela-Zóster (VVZ), o mesmo que causa também a Catapora. Esse vírus permanece em latência durante toda a vida da pessoa.

A reativação ocorre na idade adulta ou em pessoas com comprometimento imunológico, como os portadores de doenças crônicas (hipertensão, diabetes), Câncer, Aids, transplantados e outras.

Excepcionalmente, há pacientes que desenvolvem herpes-zóster após contato com doentes de varicela e, até mesmo, com outro doente de zóster, o que indica a possibilidade de uma reinfecção em paciente já previamente imunizado. É também possível uma criança adquirir varicela por contato com doente de zóster.

A Herpes-Zóster pode levar a complicações e outras formas clínicas graves, inclusive, levar à morte.

Quais são os sintomas da Herpes Zóster?

O quadro clínico do herpes-zóster, ou seja, os sinais e sintomas da doença, é quase sempre típico. Na maior parte dos casos, antecedem às lesões cutâneas (na pele) os seguintes sintomas:

·        dores nevrálgicas (nos nervos);

·        parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão etc);

·        ardor e coceira locais;

·        febre;

·        dor de cabeça;

·        mal-estar.

A lesão elementar é uma vesícula sobre a vermelhidão da pele.

A erupção é unilateral, raramente ultrapassa a linha mediana e segue o trajeto de um nervo. Surge de modo gradual e leva de 2 a 4 dias para se estabelecer. Quando não ocorre infecção secundária, as vesículas se dissecam, formam-se crostas e o quadro evolui para a cura em duas a 4 semanas.

As regiões mais comprometidas são:

·        a torácica (53% dos casos);

·        cervical (20%);

·        correspondente ao trajeto do nervo trigêmeo (15%);

·        lombossacra (11%).

Em pacientes imunodeprimidos, ou seja, que fizeram transplante e tomam imunossupressores, as lesões surgem em localizações atípicas e, geralmente, disseminadas.

O envolvimento do VII par craniano, ou seja, de nervos que fazem conexão com o cérebro, leva à combinação de paralisia facial periférica e rash no pavilhão auditivo, denominada síndrome de Hawsay-Hurt, com prognóstico de recuperação pouco provável.

O acometimento do nervo facial (paralisia de Bell) apresenta a característica de distorção da face. Lesões na ponta e asa do nariz sugerem envolvimento do ramo oftálmico do trigêmeo, com possível comprometimento ocular.

Quais são as complicações da Herpes Zóster?

A Herpes-Zóster pode provocar algumas complicações, listadas abaixo.

·        Ataxia cerebelar aguda, que pode afetar o equilíbrio, fala, deglutição, movimento dos olhos, mãos, pernas, dedos e braços.

·        Trombocitopenia, ou seja, baixa quantidade de plaquetas, responsáveis pela coagulação, no sangue.

·        Infecção bacteriana secundária de pele – impetigo, abscesso, celulite, erisipela, causadas por Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes ou outras que podem levar a quadros sistêmicos de sepse, com artrite, pneumonia, endocardite, encefalite ou meningite e glomerulonefrite.

·        Síndrome de Reye, doença rara que causa inflamação no cérebro e que pode ser fatal, associada ao uso de AAS, principalmente em crianças.

·        Infecção fetal, durante a gestação, pode levar à embriopatia, com síndrome da varicela congênita (expressa-se com um ou mais dos seguintes sinais: malformação das extremidades dos membros, microftalmia, catarata, atrofia óptica e do sistema nervoso central).

·        Varicela disseminada ou varicela hemorrágica em pessoas com comprometimento imunológico.

·        Nevralgia pós-herpética (NPH) – dor persistente por 4 a 6 semanas após a erupção cutânea, que se caracteriza pela refratariedade ao tratamento. É mais frequente em mulheres e após comprometimento do trigêmeo.

Como é feito o diagnóstico da Herpes-Zóster (Cobreiro)?

Os exames laboratoriais, ou seja, o diagnóstico laboratorial, não são utilizados para confirmação ou descarte dos casos de varicela Herpes-Zóster, exceto quando é necessário fazer o diagnóstico diferencial em casos graves.

Os testes sorológicos mais utilizados são:

·        ensaio imunoenzimático (ELISA);

·        aglutinação pelo látex (AL);

·        imunofluorescência indireta (IFI), embora a reação em cadeia da polimerase (PCR) seja considerada o padrão ouro para o diagnóstico de infecção pelo VVZ (principalmente em caso de varicela grave).

O vírus pode ser isolado das lesões vesiculares durante os primeiros 3 a 4 dias de erupção ou identificado pelas células gigantes multinucleadas, em lâminas preparadas, a partir de material obtido de raspado da lesão, ou pela inoculação do líquido vesicular em culturas de tecido, porém a identificação das células gigantes multinucleadas não é específica para o VVZ. A identificação do VVZ pode ser feita pelo teste direto de anticorpo fluorescente ou por cultura em tecido, por meio de efeito citopático específico, porém esse método é de alto custo e sua disponibilidade é limitada.

Diagnóstico diferencial:

Varíola (erradicada); coxsackioses; infecções cutâneas; dermatite herpetiforme; impetigo; erupção variceliforme de Kaposi; riquetsioses, entre outras.

Herpes Zóster
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